A brasileira Wildlife Studios surfa o potencial de crescimento dos videogames e é avaliada em US$ 1,3 bilhões
Atari, Dynacom, Sega, Nintendo, Sony, Microsoft. Mais recentemente, EA, Activision Blizzard, Apple, Tencent. Não é difícil fazer uma lista extensa dos produtores mundiais mais emblemáticos de videogames, a grande indústria do audiovisual no século XXI.
Mas, nem sempre aparece entre os maiores outro nome, uma empresa brasileira que nasceu há quase 10 anos, cresceu explosivamente e, no fim de 2019, entrou para o time dos unicórnios, as startups que já valem mais de US$ 1 bilhão. Fundada por dois irmãos paulistanos vindos do mundo da engenharia (mecânica e industrial), a Wildlife Studios surfou, na hora certa, a crescente onda dos jogos para celular.
Arthur (35 anos, diretor de produção) e Victor Lazarte (33 anos, diretor-executivo) lideram um time de 500 desenvolvedores, roteiristas, designers gráficos, engenheiros e mantenedores nos escritórios da empresa, em São Paulo, Buenos Aires, Dublin e outros endereços. Mas o início, eles costumam contar, foi com um capital de US$ 100, um computador e alguns softwares para desenvolvimento no seu “escritório original”, a cozinha da casa dos pais.