Fotografia
No vídeo 'Trabalhando Remotamente', profissionais dessa área em três países diferentes relatam suas experiências ao transferir a produção quase que exclusivamente para o ambiente doméstico
Na segunda quinzena de setembro, a cientista e engenheira ambiental americana Gretchen Goldman virou viral, com mais de 300 mil curtidas a um tuíte em que descreve graficamente a 'verdadeira verdade' de uma modalidade de trabalho que se tornou regra quase geral para grande parte da força produtiva mundial. Numa montagem de fotos simples no Twitter, ela aparece trabalhando remotamente, impecavelmente vestida (da cintura para cima) enquanto comenta um tema político e ambiental na CNN; já na imagem ao lado, vemos o ambiente real em que se encontra durante a transmissão: rodeada de brinquedos dos filhos, numa sala bagunçada e com uma estrutura de trabalho improvisada.
Com mais ou menos similaridade, essa é a realidade de muitos milhões de trabalhadores mundo afora – algo como 25% a 30% deles nos Estados Unidos e na União Europeia durante estes meses de pandemia, segundo um relatório da Global Workplace Analytics, podendo chegar a 41% até o ano que vem, como prevê um estudo da consultoria Gartner.
Para entender como se adaptaram ao trabalho remoto profissionais de uma carreira essencialmente ligada ao contato, à interação e à presença física no local de trabalho, entrevistamos fotógrafos de diferentes cantos do mundo. São eles o brasileiro Bob Wolfenson, criador de alguns dos mais célebres retratos de celebridades, anônimos, modelos e personalidades do seu país; a honconguesa radicada em Sydney (Austrália) Elaine Li, diretora de arte, fotógrafa dedicada a uma infinidade de estilos; e a dupla Daniel Rueda e Anna Devis (@annandaniel), de Valência, na Espanha, dona de um olhar fantástico, irônico e cheio de estilo sobre lugares cotidianos, com quase 900 mil seguidores no Instagram. Confira no vídeo a seguir: