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Como serão os ambientes laborais de agora em diante?

O que o mercado de trabalho nos reserva, na análise de Foncho Ramírez-Corzo
O consultor e especialista em marketing digital Foncho Ramírez-Corzo (@cholutions) está acostumado ao home office. É um verdadeiro nômade digital, que rodou o mundo e não deixou de produzir durante seus deslocamentos, tendo trabalhado remotamente em quartos de hotéis, restaurantes e cafés de lugares tão distintos quanto Peru, Palestina e China.
Com as mudanças recentes nas estruturas de trabalho devido a pandemia de COVID-19, o home office ganhou (e deve seguir ganhando) ainda mais espaço dentro das empresas. Para ajudá-lo a entender um pouco melhor o chamado "novo normal" e projetar o futuro dos ambientes e condições laborais, Foncho Ramírez-Corzo apresenta algumas conclusões:
1. Esta não será a última vez que viveremos uma quarentena global
Muitas pesquisas preveem que teremos uma alternância contínua de quarentenas nos próximos anos. Não somente pela COVID-19, mas também por causa de outros vírus. Dessa forma, a adaptação ao trabalho remoto se torna cada vez mais essencial.

2. O distanciamento social marcará nosso comportamento nos próximos anos
Qualquer aglomeração, por menor que seja, é uma possível fonte de contágio, o que forçará um processo de reorganização nas empresas, repensando capacidades, serviços e procedimentos. Ambientes de interação social como restaurantes, clubes, bares, cinemas etc. terão que reinventar-se.

3. A transformação digital da economia só aumentará
Hoje, com grande parte das vendas realizadas online, a presença digital se faz imprescindível. O e-commerce só tende a crescer e, de acordo com Ramírez-Corzo, "a transformação digital irá acelerar com a força de um tsunami".

4. As organizações mais preparadas já começam a descentralizar operações e contar com recursos e talentos de todo o mundo
Empresas e profissionais mais preparados, que conseguem trabalhar online e tem muitos de seus recursos na nuvem, largam na frente e já aproveitam oportunidades geradas pela crise.
Facebook, Google e Twitter, por exemplo, cogitam realocar 50% de seus colaboradores para o home office. Segundo Ramírez-Corzo, o Twitter inclusive sinalizou a possibilidade de ser 100% remoto.
Para a prefeitura de San Francisco, por outro lado, isso seria um problema. A descentralização de grandes empresas do Vale do Silício significaria uma arrecadação pública muito menor.

5. A lacuna entre cidadãos adaptados ao mundo digital e aqueles com nível de digitalização insuficiente tende a aumentar
O grande risco deste novo ambiente de trabalho é a exclusão digital. Essa lacuna, afirma Ramírez-Corzo, pode ser um diferenciador social importante na nova estrutura que começa a se configurar.
Há uma ameaça séria de que boa parte da sociedade não integre este "novo normal" por não ter o conhecimento ou os meios necessários.

Se quiser aprender os segredos e ferramentas básicas do trabalho remoto para se destacar profissionalmente, inscreva-se no curso de Foncho Ramírez-Corzo, "Home office: trabalhe de casa com êxito".
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