Puño recomenda: José Antonio Suárez Londoño

Inspire-se com o trabalho refinado deste influente desenhista colombiano
José Antonio Suárez Londoño é, até prova em contrário, o melhor desenhista da Colômbia. O engraçado é que ele desenha, aparentemente, sem personagens e sem história.
Digo aparentemente porque essa é a sua história, precisamente a história dele mesmo, que passa a vida desenhando seja lá o que for: todas as plantas do jardim de Dona Gloria, um cartão recém-recebido, algo encontrado em meio a fotos antigas, jogos matemáticos relacionados ao desenho, um sem-número de variações de um mesmo objeto, coisas assim.





E ele, o autor, é o seu próprio personagem, o narrador por meio do qual se revela sua visão de mundo, visão que não precisa de nenhum estardalhaço para chamar a nossa atenção – porque, quando chama, já estamos condenados.
Condenados a não conseguir sair da exposição ou fechar o livro, pelo menos até ter estudado cuidadosamente cada desenho, cada rabisco, qualquer linha ou ponto que ocupe o papel... Nem pensar em perder o mais mínimo detalhe da sua forma de entender o mundo tão cheia de frescor.





Suárez Londoño é muito imitado, na Colômbia e fora dela, e isso é algo totalmente compreensível: basta passear um pouco pelas suas anotações para ser dominado por uma terrível e inevitável vontade de desenhar, de dançar como ele.








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Artigo escrito por Puño (@puno), ilustrador que ministra na Domestika os cursos Desenho e criatividade para pequenos grandes artistas, Desenho para principiantes nível -1, De principiante a superdesenhista e Ilustração original à mão e no tablet, nos quais ensina a desbloquear sua criatividade e fazer do desenho seu meio de expressão favorito.
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