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Motion graphics: o que são e para que servem

Conheça em que os motion graphics se diferenciam da animação e por que são tão eficazes no design
Hoje os motion graphics são um estilo de design que ganha cada vez mais popularidade. Já foi comprovado que as pessoas prestam mais atenção aos vídeos que às imagens, mesmo se forem GIFs simples, com pouco movimento.
Por isso, como designer gráfico, cedo ou tarde você encontrará um cliente que queira uma peça de motion graphics. Aprender a criar estas peças será de grande ajuda para que seu trabalho se destaque. Conheça, a seguir, no que consistem:
O que são motion graphics?
Em suma, os motion graphics são um tipo de animação, mas em vários sentidos seu propósito é diferente. O termo animação pode se referir a diversas técnicas para fazer com que as imagens se movam, como vemos nas séries e filmes animados. Poderíamos dizer que na animação um componente básico é a narrativa ou contar uma história.
Por outro lado, os motion graphics são um estilo de design, no qual o movimento é aplicado a certos elementos de uma composição para atrair a atenção do espectador.
Neste vídeo é possível ver alguns exemplos de motion graphics de Guillermo Zapiola (@guillermo_zapiola):
A origem dos motion graphics
Existem vários antecedentes históricos da animação, como o flipbook ou folioscópio. Mas, para falar especificamente da origem dos motion graphics como recurso de design, iremos à metade do século XX.
O animador norte-americano John Whitney usou a animação computadorizada para criar sequências para o cinema e a TV. Foi um dos primeiros a usar o termo. Entre seus trabalhos mais conhecidos está a sequência de créditos de Um Corpo Que Cai (1958), de Alfred Hitchcock, desenvolvida sob a direção do designer gráfico Saul Bass.
Motion graphics na atualidade
Graças a softwares como Adobe Flash, Adobe Animate, Cinema 4D e After Effects, criar motion graphics não é mais um trabalho que requer horas intermináveis para animar um único segundo.
Isso não significa que todos os motion graphics usem exclusivamente técnicas digitais: muitos designers contemporâneos incorporam técnicas digitais e analógicas em suas peças. Outros combinam técnicas de animação digital com efeitos complexos, como neste vídeo de Yimbo Escárrega (@yimbo8):
Uso dos motion graphics
Os limites dos motion graphics são tão amplos quanto os do design em si. O mesmo acontece com os estilos: é possível alcançar efeitos sérios e elegantes ou mais divertidos e brincalhões para se ajustar à proposta do cliente.
Algumas das áreas de aplicação mais populares são:
Infográficos
Você pode chamar atenção para certos dados. Um gráfico, por exemplos, que sobe para mostrar uma tendência. Os motion graphics podem ajudá-lo a entender melhor uma ideia abstrata ou complexa, como neste vídeo de Sujin Yang:
Logos
Destaca com cor ou movimento o nome da marca ou outro elemento visual, como uma forma ou figura, para torná-lo memorável. Aqui estão alguns logos em movimento de Carlos “Zenzuke” Albarrán (@zenzuke):
Campanhas
Se está trabalhando em uma campanha com informações ou frases que deve destacar, adicionar movimento será muito eficaz. Veja este exemplo de Holke 79 (@holke79):
Tipografia
Se um vídeo possui muito texto ou precisa transmitir muita informação, um bom recurso é adicionar motion graphics às partes mais importantes, ou simplesmente animar todo o texto com diferentes efeitos. Este é um exemplo de Antony Parker:
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1 comentário
laryssyy
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