Marketing

5 dicas para usar o copywriting a favor da sua marca ou imagem pessoal

A copywriter e educadora Carla Gonzalez fala sobre a importância do discurso na construção de uma estratégia de comunicação e dá bons conselhos para melhorar o trabalho do copy

Marketing não é religião – bem, talvez alguns discordem –, mas seguramente se aplica a ele um célebre verso bíblico: "no princípio, era o verbo".

Para a especialista espanhola em copyrwriting (redação criativa para publicidade) Carla González (@carlagoon), tudo nasce da palavra. A ideia genial para uma marca e o conceito inovador para um produto tomam forma e evoluem sobre o sólido pilar fundamental do discurso.

Já sedimentados, grandes nomes do mercado em todas as áreas de atuação requerem uma contínua necessidade de comunicação (através de palavras) com seus potenciais consumidores, e o copywriting tem papel elementar nesse processo todo.

Carla Gonzalez
Carla Gonzalez

Por isso, é vital saber escolher o tom apropriado e até mesmo ter um determinado conjunto de palavras e um estilo próprio de reuni-las quando se quer potencializar uma imagem pessoal (através de redes sociais) ou a de uma empresa.

Nestes tempos de pandemia global, em que todo o cuidado é pouco na hora de elaborar o discurso para evitar ferir suscetibilidades, fizemos três perguntas para Carla sobre a importância do copyrwriting. Veja o que ela disse:

Vivemos na era da imagem, as pessoas parecem ler cada vez menos. Que poder continuam a ter as palavras para fortalecer uma marca, produto ou mensagem?

Sou das que disseram bastantes vezes isso de que as pessoas não leem. Mas... é verdade? Eu leio mais do que nunca com tanta informação ao nosso alcance. Vivemos não exatamente na era da imagem, mas na era da informação fast food. Cada vez há mais informação, e, por isso, queremos as coisas mais imediatas e mastigadas. Que não requeiram muito esforço porque nos entediamos rápido. Digo por experiência própria! É verdade que agora se veem mais vídeos e se leem menos livros, mas esse vídeo está feito de um roteiro construído com palavras: vídeos do Instagram, séries, discursos públicos, seja o que for. As palavras continuam a existir e têm o mesmo poder de sempre. Só que se adaptaram a novos formatos. Ou não acha que, sem texto, a maioria dos memes perderia totalmente a graça?

O copywriting é a cereja do bolo, ou seja, a última coisa no processo de branding e comunicação de uma marca? Ou todo o contrário: é o ponto de partida sobre o qual se estruturará a estratégia?

O copywriting é uma ferramenta no processo de branding tão importante como, por exemplo, o desenho gráfico. Tudo parte de uma mesma estratégia na qual se cria o posicionamento da marca. A partir dali, cria-se sua personalidade e gera-se todo o seu universo. Por um lado, naming (processo de escolha de nomes para marcas, produtos e serviços), tom (da comunicação) e textos partem do copy. Por outro, a identidade visual e o desenho de todas as peças necessárias. O ideal é que o designer e o copy colaborem em parceria estreita para construir uma identidade forte e diferencial partindo de um mesmo ponto inicial.

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De que maneiras práticas se pode usar o copywriting para fortalecer uma marca?

Entendendo que:

- O copy não se limita a escrever textos. Ele pensa todo o tempo, tem ideias, dá soluções e as molda através de palavras. Antes de escrever, ele deve analisar e ter muito claro o que quer comunicar, o que quer construir, que palavras usar para cada caso e cliente. O copy vem do mundo da publicidade e do marketing e conhece estratégia, comunicação, sabe de estudos de mercado, sabe de criatividade. É uma figura-chave que, muitas vezes, equivocadamente reduzimos só às palavras.

- O copy deve saber passar mensagens claras. Saber identificar o que é a marca para a qual trabalha e comunicá-la da melhor forma. É uma espécie de Google translate do idioma do marketing à linguagem real.

- Com empatia é mais fácil se conectar com sua audiência através de insights e palavras.

- Deve criar um tom único, diferencial, que se conecte com seu público-alvo. Sempre tendo em conta a personalidade da marca. Não é porque o alvo é uma geração específica (jovens, por exemplo) que se deve falar como eles.

- Ao mesmo tempo em que se requer o uso de toda uma linguagem orgânica que se adapte às situações e aos diferentes canais, não se pode perder nem um pouquinho da sua própria personalidade.

Gostou das dicas de Carla? Você pode aprender com ela tudo sobre a construção de uma estratégia de comunicação através do discurso no seu curso na Domestika Copywriting: defina o tom de sua marca pessoal.

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