Como ilustrar um personagem com carisma

Descubra as dicas de Ed Vill para criar uma mascote ilustrada cheia de personalidade e caráter

Na história da ilustração (e especificamente da publicidade) existem inúmeros exemplos de personagens ou mascotes concebidas especificamente para marcas que se tornaram um grande sucesso, tornando-se uma parte indissolúvel da imagem dessas empresas e, em algumas ocasiões, mesmo da cultura popular.

Mas, em outras ocasiões não foi assim e esses personagens caíram no esquecimento por sua falta de carisma e personalidade. É o caso de Speedee, o pouco conhecido antecessor de Ronald McDonald que, com sua cabeça de hambúrguer, não persistiu ao longo dos anos e logo deixou de trabalhar como mascote oficial da rede de fast food.

Esse é apenas um dos muitos exemplos que mostram a importância de criar personagens ou mascotes ilustradas com personalidade. Para que seus personagens não caiam na gaveta do esquecimento, Ed Vill (@edvill) dá algumas dicas que você deve ter em mente ao criar um personagem ilustrado.

Coloque-se no lugar do seu cliente

O uso de uma mascote ou de um personagem corporativo é uma forma perfeita de levar um produto ou serviço de forma atrativa ao consumidor. Portanto, a primeira coisa que você deve fazer é conhecer as verdadeiras necessidades da pessoa ou marca que lhe pediu para criar um personagem.

Este personagem ou mascote deve representar um conceito e mostrar visualmente algumas características específicas, vai contar o que aquela pessoa ou marca faz e vai denotar uma personalidade muito marcada. Faça um mapa mental com as principais características da marca e traduza-as em qualidades ou traços que seu personagem deve apresentar (lembre-se, também, que você pode escolher o animal, coisa ou pessoa que deseja para criar sua mascote ilustrada).

Desenhe, desenhe e desenhe

Por fim, Ed Vill destaca a importância de trabalhar no esboço de seus personagens. Na verdade, como regra geral, ele termina cada um dos esboços de personagem que está fazendo, pois está ciente de que, embora saiba que esse não será o personagem escolhido, boas ideias podem surgir se o conceito for trabalhado até o final.

Por outro lado, você também deve ter em mente que "nenhuma linha é definitiva", ou seja, você sempre pode continuar trabalhando em uma ideia para melhorá-la.

No curso Design de personagens estilo cartoon com Procreate, Ed Vill ensina como criar um personagem para marcas, desde o esboço a lápis a ilustração digital.

Versão em português, por @sergiofelizardo.

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