O que é e como funciona a Realidade Aumentada?

Solimán López, artista multimídia, explica as bases da tecnologia que permite fundir o mundo real com o virtual
De suas origens no projeto Sensorama até sua popularização graças ao fenômeno global Pokémon Go, a realidade aumentada faz parte de nossas vidas há um bom tempo. Mas o que ela é exatamente? Como podemos defini-la?
Solimán López (@solimanlopez), artista multimídia e fundador do Harddiskmuseum, nos explica no vídeo a seguir o que é e como funciona a realidade aumentada.
Assista!
As origens do conceito
O começo da realidade aumentada se encontra no projeto Sensorama, de 1962, um dos primeiros exemplos conhecidos de imersão multissensorial.
No entanto, sua primeira definição foi dada por Tom Caudell, em 1992, que a descreveu como um conteúdo que é exibido através de um dispositivo para combinar uma realidade advinda do mundo real a outra que provém do mundo digital.
O resultado que obtemos é uma realidade mista em tempo real, uma mistura desses dois conceitos.
O que é necessário para uma realidade aumentada?
Basta um dispositivo de captura da imagem real (um celular, por exemplo), um software que simultaneamente transcreva essa informação e os elementos virtuais que transformarão essa realidade.
Além desses componentes, existem diferentes tipos de realidade aumentada: a que é transcrita por geolocalização e a que é baseada em marcadores.

Os marcadores têm uma clara evolução histórica: um exemplo de seu uso é o código de barras, que consiste em uma imagem atribuída a um banco de dados vinculado a um conteúdo virtual, ou os QR codes, uma progressão visual dos códigos de barras.
Hoje, a tecnologia avançou tanto que podemos usar como marcadores objetos tridimensionais como, por exemplo, o rosto humano. Essa evolução é o que nos permite usar nas redes sociais os populares filtros de realidade aumentada, que projetam em nossos rostos uma série de elementos virtuais previamente desenvolvidos.

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