Descobri o amor pela leitura e pela escrita ainda criança, logo que fui alfabetizada. O amor pelas linguagens veio junto, comecei a aprender inglês desde pequena. Mas seja em português ou em inglês, eu sempre fui fascinada por tudo o que tem a ver com letras, palavras, gramática, literatura. O amor pelo cinema veio não muito depois; filmes em casa com direito a um debate saudável e filosófico - durante e após o filme -, leituras em família, discussão de notícias, tudo isso fez parte do meu cotidiano familiar e do meu crescimento. Meus pais sempre se preocuparam em dar a mim e a minha irmã estímulos intelectuais e enfatizar a importância do conhecimento; e filmes, livros, notícias, música, foram algumas das ferramentas que eles usaram para nos transmitir essa noção. Acrescentei a isso meu interesse inato pelas pessoas. Eu sempre tive curiosidade de conhecer as histórias daqueles que me cercam. Eu quero entender as mais variadas formas de ser que existem. Os diferentes contextos, as crenças diversas
Construí minha vida em torno desses elementos. Eu me formei em jornalismo, trabalhei como repórter em uma agência de notícias para rádio, estudei cinema, decidi focar em roteiro e trabalhei por um ano como redatora e tradutora em uma produtora audiovisual. Todas essas experiências tem muito a ver com o amor pela escrita e com ser curiosa sobre os mais distintos temas. Tudo me interessa. Então não é uma surpresa que eu ame escrever em geral, traduzir, escrever roteiros, jornalismo, desenvolver conceitos para programas de TV. Todos esses trabalhos nunca são tediosos porque cada dia é completamente diferente.
