Fatima Vieira de Souza

comecei a crochetar por influência de minha avó materna, que me ensinou a fazer os primeiros pontos, depois disso, comecei a me interessar por artesanato. Tinha um clube de mães, na Igreja que fazíamos parte, eu ia com minhamãe que era costureira e ficava fazendo os trabalhos e amava aquelas tardes. Quando fiquei adulta, participei de um movimento da Igreja Católica que fazia enxovais para as gestantes menos favorecidas, eu ajudava costurando, fazendo biquinhos de crochê em cueiros, sapatinhos de tricô. Meus filhos (tenho 3) ganharam vários itens do enxoval que eu mesma fiz. O tempo passou, virei Professora de escola pública e na pandemia, minha filha do meio, que aprendeu a tecer comigo, me incentivou a produzir algumas peças para me distrair, enquanto eu dava aulas virtuais e ajudava a minha irmã mais nova cuidar de minha mãe que estava com Alzheimer, vindo a falecer no meio da pandemia. Comecei a pesquisar grupos de tricoteiras e crocheteiras, desde que fui numa cidade em Minas, Monte Sião, onde conheci o Yarnbomb e me encantei com o modern crochet e tricô. Atualmente continuo minhas pesquisas e me inspirando nas artesâs brasileiras, japonesas, russas, países baixos e americanas. Continuo preferindo tecer roupas, mas, quero produzir peças decorativas, acessórios e como fiz Licenciatura em Artes visuais (UERJ), estou com projetos em bordado, inspirada nos meus artistas preferidos, como, Van Gogh, Frida Khalo, Mondrian, Kandinsky... Me sinto muito feliz em produzir artesanato, me ajuda a viver melhor e deixar o mundo mais bonito.