Eu sou a Andreia, nasci em Ílhavo, mas como costumo dizer, vivia na fronteira entre Ílhavo e Aveiro. Uma cidade linda, a norte de Portugal.
Licenciei-me em Ensino Básico, na Universidade de Aveiro. A concretização de um sonho que habitava em mim desde criança.
Ao mesmo tempo que estudava, fui monitora no Centro de Ciência Viva - A Fábrica de Ciência- em Aveiro. Foram dois anos de muitas aprendizagens, especialmente, de como comunicar ciência aos mais pequenos. Foi lá que contei a minha primeira história com ciência.
Um ano após ter terminado a licenciatura, decidi enviar o meu currículo para sites de recrutamento internacional. Fui contactada por uma Universidade em Changchun, na China. Aí, abri o departamento de português e, um ano depois, estava a concorrer para a Universiadade de São José, em Macau. Vim para Macau e, permaneci, nesta Universidade, um ano, a ensinar Português como Língua Estrangeira.
No ano seguinte, tive uma oferta de trabalho para a Escola Portuguesa de Macau. Foi a minha estreia enquanto professora titular de uma turma, como professora do 1.º Ciclo.
Há doze anos que ensino na Escola Portuguesa de Macau e posso dizer que tem sido um percurso muito enriquecedor. Um percurso de muitos afetos, formações pelo meio, muita investigação, muita criatividade e muitas histórias.
Histórias que me motivaram a abrir um canal no YouTube para poder continuar a partilhá-las com os meus alunos, durante a pandemia.
Muitas histórias depois e, com a certeza de que estamos a viver a história, aqui estou eu com a minha história, imaginada há mais de 2 anos , “uma CASA com ASAS” Numa narrativa simples, com recurso a pequenas ferramentas adquiridas com a minha experiência de professora, mãe e devoradora de literatura infantil, acompanhada por ilustrações criadas em conjunto com a ilustradora Catarina Vieira, foi desta forma que procurei desconstruir o conceito de privação e, em simultâneo, o de resiliência, mostrando através de “uma CASA com ASAS” a capacidade de reinvenção de uma criança, que olhando para um pequeno objeto que entrou de repente na sua vida, que não sendo prático e até mesmo desconfortável, de repente, veio abrir muitas das portas que se tinham fechado. Deixo no fim a mensagem de que é preciso saber esperar e continuar a ter esperança.
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- Andreia Martins – @andreia_macau
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