Marketing

Dicas de Marcelo Tas para transformar as redes sociais num espaço de diálogo

Aprenda com Marcelo Tas a engajar sua audiência nas redes sociais e usar a crítica como ferramenta criativa

Marcelo Tas, o apresentador e jornalista que ministra na Domestika o curso Comunicação eficiente e criativa para seus projetos, dá dicas de como ter um uso melhor da internet.

Para ele, “é preciso entender de verdade que se relacionar nas 'redes sociais' é um relacionamento com gente de verdade. Com a aceleração da tecnologia é fácil confundir ferramenta com usuário”.

Marcelo Tas
Marcelo Tas

Portanto, uma relação saudável nas redes é bastante similar a uma na vida real. Com uma diferença: “A velocidade nas redes é extrema. Daí a importância de mais discernimento e consciência. Cada um deve assumir o que publica e constrói nas redes. É algo ainda muito novo para nossos hábitos antigos”.

Ele sugere, então, que o usuário, antes de publicar, pergunte a si mesmo: “Qual é minha real intenção com esta publicação? As redes são ferramentas fantásticas de comunicação e estão aí para serem usadas como ferramentas. A responsabilidade é de quem usa. Use bem”.

Marcelo Tas
Marcelo Tas

Tas compara a internet a uma gigantesca plantação de cascas de banana.

“Cuidado para não viver escorregando”, ele alerta. “Uma das armadilhas mais comuns é você virar um ‘biscoiteiro’. Este é um dos verbetes com maior engajamento do @DicionarioTas, o protótipo que fiz para meu curso na Domestika, uma coleção de palavras para melhor navegar na era digital. O biscoiteiro é alguém que faz tudo por um like. Frases de efeito, abdome sarado, boas e falsas intenções... as armas do biscoiteiro são abundantes como a carência dele por um afago virtual. O personagem não é a única máscara frequente encontrada nas redes. Mas possui a característica que move a maioria: a necessidade de expor o ego em praça pública”.

Ele prossegue: “Em qualquer veículo de comunicação, todos nós temos que buscar um personagem para nos comunicar com o público. Não há mal algum nisso. Só temos que tomar cuidado para não sermos engolidos pela personagem criada e deixarmos de ouvir o público e a nós mesmos. Não deixe o personagem te engolir. Esta é a tarefa primordial da comunicação: ouvir o resultado do que comunicamos.”

Como todas as celebridades, ainda mais aquelas que aparecem com frequência na televisão e batem ponto no Twitter, Marcelo Tas foi alvo de inúmeros ataques. Como lidar com os haters? É necessário desenvolver uma “casca grossa”? Para o apresentador, “engrossar o casco não ajuda a deter os mísseis dos haters. Melhor treinar o discernimento para calibrar o devido valor a cada torpedo de raiva que apareça no seu caminho”.

Marcelo Tas
Marcelo Tas

No seu curso na Domestika, ele ensina como lidar com haters, resultado de uma prática de diálogo aberto nos últimos anos. “A minha técnica inclui uma quarentena para as mensagens de ódio numa pasta do meu computador chamada ‘amam me odiar’. Antes de responder, procuro conhecer o perfil de quem escreveu para contextualizar a agressividade. Meu objetivo é sempre abrir uma possibilidade de diálogo e aprendizado. As críticas negativas não devem ser ignoradas. Nem respondidas de qualquer jeito. A tarefa primordial é transformar viés em colaboração”.

Mas, como pensar nesses termos se a internet muitas vezes é um fórum anônimo, e usuários aproveitam esse fato para realizar seus ataques? Para Tas, o anonimato é o combustível dos covardes. “Grande parte da valentia dos haters se dissolve quando você os chama pelo nome. É importante não supervalorizar a agressividade gratuita. O que não quer dizer que devemos tolerar os crimes cometidos virtualmente”.

Numa mensagem final, Tas reforça que: “As redes sociais cobram uma perfeição das pessoas. Claro que isso é absolutamente irreal. Há que se lembrar que nós humanos, desde a pré-história, sempre fomos intolerantes. Nas redes existe um potencial para agregar grupos de interesses que incentivam ações e conversas. As cascas de banana estão nas chamadas bolhas de polarização. Nelas a possibilidade de construção de algo criativo é muito baixo. Daí a importância de irmos além das bolhas. Isto só acontece quando convivemos num ambiente onde todos os lados estejam dispostos a perder para aprender junto”.

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