Paula Gil

Olá, tenho 38 anos, estudei Relações Internacionais em Coimbra e fiz um mestrado em International Politics and Security Studies com especialização em género em Bradford no Reino Unido. Tenho como áreas de interesse a comunicação política, o feminismo e o género e outras interseccionalidades.
Fiz o primeiro ano de um doutoramento em Ciência Política na Universidade de Aveiro que abandonou por falta de financiamento.
Pertence ao colectivo das Panteras Rosa - Frente de Combate à LesBiGayTransfobia
Trabalha na área da assessoria política. Gostava de associar a prática artística à crítica política, mas também que me permitisse abstrair-me um pouco dela... Ainda não tenho um trabalho na área, mas estou aqui para aprender.
Sou nascida e apaixonada pelo Porto, aprendi cedo a dizer palavrões e a espevitar o nariz. Passei por Coimbra para estudar política, porque me disseram que não era assunto de mulher. Dei um saltinho curto ao Reino Unido para fazer mestrado, e depois ao Luxemburgo e nunca mais me cansei de experimentar e arriscar. Comecei a trabalhar ainda menina e moça e não estou satisfeita. Tenho opiniões para dar e vender e raramente me coíbo de as dar. Vivo em Lisboa onde sou a principal protagonista da minha vida.
Considero-me uma Feminista em construção que já acumula quatro ou cinco vagas, mas quem está a contar? Gosto de pensar e falar de interseccionalidade – palavrão que quer dizer que as identidades sociais e as opressões e discriminações estão/ são sobrepostas. Cedo me questionei sobre o papel da mulher na sociedade e por que razão os livros de História nunca as mencionavam. Até hoje não consegui responder a estas questões.
Voto como se a minha genitália dependesse disso, porque, de facto, depende. Fervorosa defensora da frase “meu corpo e minhas regras”, visto-me como me apetece e ocupo o espaço público sem pudor. Consigo fazer tudo o que um homem faz enquanto sangro. Sou a favor da vida, por isso defendo o aborto e a interrupção voluntária da gravidez. Não odeio homens, mas podia e acredito que um dia eles chegarão a adultos independentes e respeitadores com noção.
O lugar das mulheres é onde elas quiserem e será esperada a sua resistência. Morra o patriarcado, morra Pim!

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