Vitor Reiss-Duarte

Sempre gostei de arte e história da arte. Estudei fotografia como arte em um curso de pós-graduação e em cursos livres quando morei em Londres e em São Paulo e em Porto Alegre. Acho que carrego comigo um bom repertório de imagens e referências adquiridas ao longo de uma vida. Já trabalhei com arte-educação, utilizando tecnologia e desenvolvendo alguns projetos educacionais, relacionado a imagens digitais, isso nos primórdios das imagens digitais. Faz tempo que não produzo e crio com fotografia. Atualmente meu processo criativo está focado em desenvolver o jardim do sítio onde vivo.
Quero aprender a desenhar. Até então me senti muito preso e não conseguindo me libertar para conseguir desenhar livremente. É estranho isso, pois penso com imagens. Mas o convite do Jean Fraisse é estimulante. Tentarei ser disciplinado e seguir sua metodologia. A fala dele sobre seu conceito de desenho e como se aprende a desenhar me deixa cheio de esperança. Gosto de pensar que meu ponto de partida é o meio. Não o início, como se costuma dizer. Mas o meio de uma vida, o meio de experiências que me trouxeram até aqui, o meio do meu “medo” de desenhar mas também o meio desse desejo de aprender. E aqui estou.