O que é impressão 3D?

Agustín "Flowalistik" Arroyo, designer e maker, nos explica como funciona a impressão 3D FDM e os diferentes tipos de impressoras existentes
Muitos de nós têm uma impressora em casa há décadas. Graças a ela, imprimimos documentos, fotografias, projetos próprios. Agora, também é possível imprimir pequenas estátuas, ferramentas, móveis ou o que nossa imaginação nos permitir visualizar. As impressoras 3D começaram a se popularizar faz menos de uma década e seu uso aumenta cada vez mais, embora seu funcionamento ainda seja um mistério para muitos.
Como funciona a impressão 3D? Quais os tipos de impressoras e como se diferenciam? Agustín "Flowalistik" Arroyo (@flowalistik), designer de produto e maker, nos explica o que é, como funciona e quais tipos existem hoje no mercado. Confira no vídeo a seguir:
Como funciona a impressão 3D?
A impressão 3D funciona, de certa forma, ao contrário da escultura. Enquanto o escultor e pintor renascentista Michelângelo, por exemplo, partia de um bloco de mármore que perfurava com um cinzel até tirar uma figura dele, a impressão 3D se baseia na fabricação aditiva, um processo no qual o material é adicionado pouco a pouco sobre um suporte para fabricar "do nada" o objeto tridimensional.
Embora a fabricação aditiva seja a base de seu funcionamento, existem inúmeros tipos de impressão 3D, cada um com técnicas, materiais e particularidades tecnológicas próprias. As mais comuns são a impressão 3D FDM, a SLA e a SLS.

1. Impressão FDM
A impressão 3D do tipo FDM é uma das mais populares entre os makers. O material utilizado é um rolo de filamento plástico, o qual se funde em um bocal muito quente, que o coloca aos poucos em um suporte para alcançar a forma tridimensional.
O motivo de seu amplo uso é o fato de contar com uma tecnologia muito acessível para o usuário geral: sua aquisição, manutenção e uso são econômicos e simples, tornando-a uma opção ideal para quem deseja iniciar nesta área.

2. Impressão SLA
A impressão SLA utiliza uma resina líquida no lugar da bobina plástica da impressão FDM. Esta resina é introduzida numa cubeta e uma ferramenta de luz ultravioleta, como um laser ou uma tela, irá solidificá-la para criar um objeto tridimensional de grande qualidade e detalhes.
Tanta precisão, no entanto, tem um custo: a impressão SLA não é tão acessível, pois requer a utilização de materiais químicos, equipamento de proteção (como luvas), um espaço arejado etc. Além disso, as peças resultantes deste processo costumam ser menores do que as obtidas por meio de outras técnicas.

3. Impressão SLS
Esse tipo de impressão é muito parecida com a SLA, mas, em vez de resina, utiliza nylon em pó. Este material é colocado dentro de uma cubeta e um laser é usado para solidificá-lo.
É uma tecnologia que se tornou acessível apenas nos últimos anos e hoje continua sendo mais cara que as demais. No entanto, estúdios ou empresas já podem usá-la em seus processos de fabricação de produtos.

Embora estas sejam as formas mais difundidas de impressão 3D, existem muitas outras. São alternativas que podem acabar sendo muito mais caras, além de ter um uso muito específico. É o caso, por exemplo, da impressão 3D de metal.

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