Sempre fui apaixonado por narrativas futuristas, distópicas e revolucionárias; acredito que esses elementos não só moldaram quem sou, mas também se refletem de forma evidente em minhas obras. Não carrego grandes propósitos com minha arte, apenas a busca pelo questionamento e a transmissão de ideias, por vezes de forma direta e outras de maneira mais subjetiva.
Minha estética é marcada por abordagens agressivas, visando provocar a atenção e, ao mesmo tempo, utilizar novas tecnologias como AR e VR para imergir e engajar pessoas de diversos grupos. Embora o desejo de revolucionar o mundo esteja presente, meu objetivo principal jamais seria tão pretensioso; busco, na verdade, o fracasso. Pretendo persistir como parte da resistência contra um sistema corrompido, contribuindo para cada pequena mudança necessária. Acredito que, através da arte, posso desencadear reflexões e ações que ajudem a levar a transformações significativas.