Meu projeto final: Diário de Poesia Visual: narrando com fotografia e versos
Mi proyecto final: Diario de poesía visual: narra con fotografía y versos
de Anabell Jorge @anabell_j
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(Traduzido automaticamente de espanhol)
Introdução
Introducción
Este projeto nasceu de uma emoção muito pessoal: traição. A partir dessa palavra, explorei tudo o que ela desperta em mim — distância, vazio, fragilidade, silêncio, vulnerabilidade — e transformei em imagens e palavras. É uma tentativa de dar forma ao que às vezes não pode ser dito, mas pode ser sentido e visto. Meu diário visual busca capturar aquele momento em que algo se quebra por dentro e nunca mais é o mesmo.
Este proyecto nace de una emoción muy personal: la traición. A partir de esa palabra, fui explorando todo lo que despierta en mí —distancia, vacío, fragilidad, silencio, vulnerabilidad— y lo convertí en imágenes y palabras. Es un intento de darle forma a lo que a veces no se puede decir, pero sí sentir y ver. Mi diario visual busca capturar ese momento en el que algo se rompe por dentro y ya no vuelve a ser igual.
Materiais
Materiales
- Caderno
- Lápis
- Papel opalino
- Editor de imagens
- Cuaderno
- Lápices
- Papel de opalina
- Editor de imágenes
O tema
La temática
No centro desta composição está a palavra "traição", como uma ferida aberta da qual brotam emoções difíceis de nomear. Em torno dela emergem conceitos que a acompanham e a moldam por dentro: sombra, frio, distância, vazio, vulnerabilidade. Sensações mais profundas e viscerais também aparecem, como viscosidade, espinhos, fragilidade e pausa.
Cada palavra é um pedaço de algo que foi quebrado, um antes e um depois. Essa constelação de emoções torna-se o ponto de partida para uma narrativa visual que busca não apenas mostrar esse estado quebrado e irreversível, mas também habitá-lo, senti-lo e, quem sabe, começar a se desapegar.
En el centro de esta composición está la palabra "traición", como una herida abierta de la que brotan emociones difíciles de nombrar. A su alrededor emergen conceptos que la acompañan y le dan forma desde lo íntimo: la sombra, el frío, la distancia, el vacío, lo vulnerable. También aparecen sensaciones más profundas y viscerales, como lo viscoso, lo espinoso, la fragilidad, la pausa.
Cada palabra es una pieza de algo que se rompió, de un antes y un después. Esta constelación de emociones se convierte en el punto de partida para una narrativa visual que busca no solo mostrar ese estado roto e irreversible, sino también habitarlo, sentirlo y, quizás, empezar a soltarlo.
Guarda-chuva de palavras
Sombrilla de palabras
Esta lista é a minha maneira de colocar em imagens o que a traição significa. São coisas que me vieram à mente quando pensei naquele momento: coisas que faltam, coisas que são desconfortáveis, coisas que não se encaixam perfeitamente. Elas me ajudam a imaginar como essa emoção pode se manifestar.
A traição parece:
- um dia chuvoso e pés frios
- um corpo molhado que te toca quando você está com tesão
- a distância
- uma flor sem folhas
- o perfume ausente entre as flores frescas
- um grito
- uma sombra fugaz em um dia ensolarado
- uma rachadura azul em uma tela perfeita
- uma mancha tênue em um tecido branco
- a lacuna em um abraço apertado
- a página em branco de um livro
- o sabor ausente num verso doce
- a pétala caída em uma rosa perfeita
Esta lista es mi forma de ponerle imágenes a lo que se siente una traición. Son cosas que me vinieron a la mente al pensar en ese momento: cosas que faltan, que incomodan, que no encajan del todo. Me ayudan a imaginar cómo podría verse esa emoción.
La traición se parece a:
- un día lluvioso y pies fríos
- un cuerpo mojado que te toca cuando estás caliente
- la distancia
- una flor sin hojas
- el aroma ausente entre flores frescas
- un grito
- una sombra fugaz en un día soleado
- una grieta azul en un lienzo perfecto
- una mancha tenue en una tela blanca
- el hueco en un abrazo apretado
- la página en blanco de un libro
- el sabor ausente en un dulce verso
- el pétalo caído en una rosa perfecta
A escrita
La escritura
Simplesmente sentei para escrever sem pensar muito, deixando o que quer que saísse. Acontece comigo que, quando estou triste, as palavras saem com mais facilidade. Não sei por quê, mas escrever nesses momentos me ajuda a me entender um pouco mais. Esse exercício foi como falar comigo mesmo sem filtro e, no final, isso também é bom.
"Descobri que só escrevo quando estou triste.
Não sei por quê, mas às vezes, por mais que eu tente, simplesmente não sinto vontade de escrever. Olho em volta e parece que estou feliz... nos dias tristes, sinto vontade de escrever, mas acho que também não escrevo. Que coisa! Agora que estou escrevendo, gosto disso. Sem pensar muito, o que quer que me venha à cabeça, como se os fios estivessem sendo tecidos sem pensar na minha teia de aranha neuronal. Nossa, que frase boa! Preciso me livrar da melancolia.
Para viver novamente como nos dias passados, quando eu escrevia por escrever, seja a felicidade ou a tristeza que me acompanhará na jornada.
Está nublado e o cachorro está latindo. Esse é o meu silêncio agora.
Detesto os dias frios de Medellín. Prefiro os dias ensolarados. Talvez seja porque sou do litoral? Prefiro o sol, não o céu nublado do inverno.
Solo me senté a escribir sin pensar mucho, dejando que saliera lo que fuera. Me pasa que, cuando estoy triste, las palabras llegan más fácil. No sé por qué, pero escribir en esos momentos me ayuda a entenderme un poco más. Este ejercicio fue como hablar conmigo misma sin filtro, y al final, eso también se siente bien.
"He descubierto que solo escribo cuando estoy triste.
No sé por qué, pero a veces, por más que quiera no me dan ganas de escribir, miro a mi alrededor y parece que estoy feliz… en días tristes me dan ganas de escribir, pero creo que tampoco escribo, ¡qué cosa esta! Ahora estoy escribiendo, eso me gusta. Sin pensar mucho, lo que llega a mi cabeza, como si me tejieran hilos sin pensar en mi tela de araña neuronal. Vaya esa fue una buena frase! Tengo que dejar la melancolía.
Volver a vivir como en días pasados, cuando escribía por escribir sin que fuera felicidad o tristeza, quienes me acompañarán en el viaje.
Está nublado y el perro ladra. Ese es mi silencio ahora.
Odio los días fríos de Medellín, me gusta más cuando está soleado, será porque soy de la costa? Prefiero el sol, no los cielos nublados de invierno."
As imagens
Las imágenes
Escolhi estas fotos pensando na traição. Não do tipo que se grita, mas do tipo que se sente em silêncio. Fria, distante e vazia. Cada imagem reflete um pouco disso.
Imagens do Unsplash, da esquerda para a direita
1- Peter Herrmann
2- DALL-E
3- Kevin Mueller
4- Fabian Jones
5- Sérgio Rodríguez
6- Jeremy Bishop
7- Bryan Rodríguez
8- Sajad Fi
Estas fotos las elegí pensando en la traición. No la que se grita, sino la que se siente en silencio. Fría, distante, que deja vacío. Cada imagen refleja un pedazo de eso.
Imágenes de Unsplash, de izquierda a derecha
1- Peter Herrmann
2- DALL-E
3- Kevin Mueller
4- Fabian Jones
5- Sergio Rodriguez
6- Jeremy Bishop
7- Bryan Rodriguez
8- Sajad Fi
Os fotopoemas - Falo do vazio
Los fotopoemas - Hablo de vacío
"O que era luz ficou quieto,
escondido atrás do nada, o olhar do que não é dito.
Tudo está transbordando com o que falta..."
"Lo que fue luz se quedó quieta,
oculta tras la nada, la mirada de lo que no se dice.
Todo rebosa de lo que falta..."
Os fotopoemas - Falo do frio
Los fotopoemas - Hablo de frío
“No seu silêncio habita aquilo que não queima,
o que não faz mal,
mas também não abraça.
O que não aquece, o que não cresce, o que evapora,
Ele não olha para o ferimento e vai embora.
Isso me esgota."
"En su silencio habita lo que no arde,
lo que no duele,
pero tampoco abraza.
Lo que no calienta, lo que no crece, lo que se evapora,
No contempla la herida, se marcha.
Me agota."
Os Fotopoemas - Falo da fragilidade
Los fotopoemas - Hablo de fragilidad
"Descobri que estou quebrado.
Não há mapa,
nem razão.
Somente a tinta que se rende."
"He descubierto que estoy rota.
No hay mapa,
ni razón.
Solo la tinta que se rinde."
Os fotopoemas - Falo de distância
Los fotopoemas - Hablo de distancia
"Eu caminho através da neblina,
Estalo os dedos e ele não desaparece.
Permaneço imóvel, murcho.
Não estou sozinho, mas permaneço em silêncio.
Não quero voltar, mas vou ficar."
"Transito por la neblina,
chasqueo mis dedos, no desaparece.
Quedo inmóvil, marchita.
No estoy sola, pero callo.
No quiero volver, pero me quedo."
Fotopoemas - Falo de pausa
Los fotopoemas - Hablo de pausa
"Vá com calma, isso vai acabar logo.
Mutilado e frio.
O que acontece no final?
Nada é como nos lembramos,
Todas são folhas cor de fogo.
Velha nostalgia, um coração impresso.
E até que o amor nos separe."
"Despacio, que esto se acaba pronto.
Mutilada y fría.
¿Al final qué pasa?
Nada es como lo recordamos,
todo son hojas de color fuego.
Nostalgias añejas, un corazón impreso.
Y hasta que el amor nos separe."
Os fotopoemas - Falo de espinhos
Los fotopoemas - Hablo de espinas
"A distância que se alonga,
Uma pontada lenta
que não grita.
Quando a alma tenta lembrar
como estava o calor
antes do frio."
"La distancia que se alarga,
Una punzada lenta
que no grita.
Cuando el alma intenta recordar
cómo era el calor
antes del frío."
2 comentários
Isto é lindo, profundo, cru, comovente. Obrigada por compartilhar. Isso me tornou mais corajosa para lidar com minha própria experiência de traição e enfrentá-la com minhas melhores armas, testadas e comprovadas pelo tempo: arte, curiosidade, admiração e palavras. Bênçãos para você.
@mindyhouser012359 Muito obrigada pelas suas palavras gentis. Você me fez chorar! Como você é corajosa por decidir enfrentar a dor com suas próprias ferramentas, tão poderosas e cheias de vida. Um abraço à distância e um sentimento compartilhado. Desejo a você muita luz e bênçãos!
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