Maria do Rosário Pires Poças

Sou professora de Educação Especial numa escola secundária de Lisboa.
Tenho uma neta que foi vítima de bullying na escola por ter vitiligo.
Como adoro escrever, dediquei um livro à minha neta, há 4 anos, onde ela é a heroína da história e apresentei-o na escola. Ofereci um livro aos miúdos que lhe chamavam vaca malhada. Acabou-se o bullying. O livro chama-se "A Menina das Pintinhas". Um dia vi o meu livro no "blog Ar Lindo " (um blog de professores) a ser recomendado nas escolas para ajudar na inclusão. Presentemente a minha neta tem 10 anos e anda no 5.º ano.
Neste memento, estou a escrever um livro de autoajuda para adolescentes. Este livro pretende transmitir valores e ajudar os adolescentes a terem uma vida saudável e feliz. Neste livro vai ser apresentada uma turma inclusiva do 8.º ano, da qual a minha neta vai fazer parte (considero um livro de semi-ficção). Nesta turma serão apresentadas personagens inventadas e outras inspiradas em casos reais, com as mais variadas problemáticas. Até um robô, construído pelo professor das TIc, o GPTito, vai fazer parte desta turma para interagir com os alunos e ajudar na sua inclusão. Vai haver inúmeros desafios que vão ajudar os alunos a superarem as suas dificuldades, a vencerem os seus medos e a porem em prática os valores que lhes foram transmitidos. Por exemplo, haverá o desafio da empatia, da tolerância, da inovação, da resiliência, da criatividade, da sustentabilidade, da educação financeira, da gestão de conflitos, da matemática, da escrita criativa, da inteligência artificial, etc... Estes são apenas alguns. Estou a pensar incluir, como complemento do livro, um jogo eletrónico com vários níveis para os alunos jogarem e pôrem em prática os ensinamentos e os valores que adquiriram na leitura.Vou ter a ajuda de uma psicóloga que irá analisar toda a escrita do livro.