Meu projeto do curso: A arte da escrita criativa: aprenda técnicas de storytelling
Meu projeto do curso: A arte da escrita criativa: aprenda técnicas de storytelling
van Gessiele Xanda @gessielexanda
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O livro nos uniu (Conto)
Xanda
Ela ficou tenebrosa, segurava uma coca-cola com as duas mãos bem firmes e tentava disfarçar o olhar para ele, o mesmo não retribuía, ela dava meios sorrisos para o vento, os cabelos encaracolados rebeldes tentavam tapar sua visão o coração várias vezes errara abatida, quando ele virava o rosto centímetros de distância de encará-la, ela, começava a avermelhar as bochechas e sentia-se mais quente. Quando ele sorria por algo que ela desconhecia, as borboletas no estômago agitavam-se quase que loucas para despertar as mais vibrantes sensações.
Finalmente em um momento inesperado ele olhara em sua direção pegando ela desprevenida, ele só dera conta de sua presença no instante deste olhar embaçado de ambos. Ele sorriu, mas ela virara o rosto constrangida e não pode reparar, agora, ele estava concentrado na garota, estava olhando para ela sem nenhuma intervenção ficara encarando seu rosto e esperando pacientemente para que ela pudesse vislumbrar sua atitude corajosa.
— Para de encarar a menina. Disse a garçonete que presenciava todo o momento, tinha dentro dela uma inveja do ocorrido que não pudera escapar em suas palavras ríspidas, ela queria que este olhar intenso fosse direcionado para ela é não para uma garota que acabara de ver “ele não percebe que apenas um momento” era apenas uma passagem de tempo, um suspiro, poderia dar em algo como não dar em nada.
— Ela olhou primeiro. Disse pegando café que a garçonete deixara no balcão e saíra irritada para terminar os afazeres dentro da cozinha.
Ele tomava os goles de café e olhava para ela, a menina mordeu os lábios e ficava imovel com o livro na mesa, fingindo estar lendo, mas já não mais estava envolvida na leitura, sentia a pressão de um olhar sobre o dela, temia, não, desejava que este olhar fosse o dele. Tomou mais um gole de coca-cola que arrepiou seu corpo por inteiro, assim a coragem veio repentinamente e ela levantou o olhar para a sua direção. Ambos sorriram, ela, timidamente, ele, afobado os olhares completaram como almas gêmeas destinadas a se conhecerem.
Ele fez um movimento de cabeça como quem pede licença para chegar perto, ela fez outro como quem concede permissão. Ele saiu de seu lugar e começou a andar em sua direção estava ansioso e não nervoso a garçonete percebendo o acabara de ocorrer correrá em sua direção, ele parou nervoso e várias pessoas entraram na loja. Ela implorava a sua ajuda na cozinha, tinha deixado algo cair e estava desesperada.
— Por favor.
Ele acompanhou a garçonete sem poder olhar para os olhos castanhos dela, pois a multidão que entrava tampava sua visão só podia acompanhar a amiga que apenas tentava guardar algo que não lhe pertencia. A menina havia reparado toda a cena o amor que nutria ainda estava vivo dentro dela, mas não passava de um momento, levantou ainda meio decepcionada, mas tinha em mente que tudo não passara de um pequeno instante de segundo e minutos de flertes passageiros.
Estava indo para fora da loja quando ele apareceu desesperado procurando por ela, a mesa estava com o livro que esquecera na pressa de sair constrangida com a situação. Ele pegara e apressado sairá para fora da loja de café e corria procurando ela no meio da multidão de pessoas atrasadas para o trabalho, crianças correndo para ir para a escola, “onde você esta?" pensava ele enquanto andava em meio a multidão.
Ela andava apressada, estava assustada e ao mesmo tempo irritada queria que tivesse significado mais do que simples olhares. Porém, o destino e as circunstâncias queriam diferente, aliás pensava consigo mesma o amor era um fruto perigoso poderia queimar-se ou morrer algumas vezes poderia encontrar felicidade, mas não uma eterna que durasse para sempre como nos contos de fadas e nos filmes. Eles nunca demonstravam o depois dos “Feliz Para Sempre” porque o depois era trágico.
Sem uma vez olhar para os lados ou para trás onde ele corria à procura dela. Ela parou enquanto os carros passavam e foi quando ele a viu o grito surgiu de dentro da alma, ela olhou para trás e o espanto surgiu em seus olhos castanhos. Com as bochechas vermelhas, ela sorriu para ele, então veio caminhando em sua direção com o livro nas mãos o livro era o elo que unia duas almas que encontravam-se em meio a vários outros olhares, sorrisos.
No momento que ela abaixou os olhos para olhar o chão o carro vinha em uma direção surreal, ele, correra apressadamente e gritava, assim como os outros que estavam perto dela, mas o carro atingiu de cheio, como se fosse algo feito apenas para ela, caíra no chão e o sangue escorria de sua cabeça, ela, pode ver o deslumbre de seu amante correndo em sua direção e finalmente como num último adeus fechara os olhos para a escuridão.
Ele desesperado fora levado de um lado para o outro pelas pessoas, perguntavam se a conhecia é ele dizia que “Sim” e ninguém parecia duvidar de sua franqueza. Desorientado com a cena e ainda em dúvida sobre o que ocorrera fora levado junto com ela para o hospital, ele já sabia que ela partira, mas no fundo reinará aquela esperança tola de que suas preces fossem ouvidas pelos céus.
No minuto que percebeu que estava sentado no hospital, parado, por mais de uma hora sem nenhum pensamento coerente, levantou e foi andando para fora daquele lugar. Nem dera conta de que ainda carregava o único pertence que dizia que tudo que passara fora real, o livro estava com uma gota de sangue em sua capa, parecia velho e gasto, ela lera o livro várias vezes. A capa era daquelas grossas, um marca texto guardava a página que ainda estava por ler e que jamais terminaria.
Sentará no banco qualquer que estava perto do hospital que mal lembrava o nome quando entrou às pressas. O impacto foi tão grande que estava perdido no Rio de Janeiro, mal sabia em que direção deveria ir para voltar para o hotel. De repente, dera conta que estava com o livro na mão, começava a tremer e deixou ele cair, não podia ficar com pertences de alguém que não pertencia a este mundo mais. Ele pegou o livro com alguma dificuldade segurava firmemente, levará até o nariz e pode sentir os cheiros de rosas, finalmente, ele abrira na pagina que ela deixara guardada e no topo do livro escrito a mão era um último lembrete para ele “Eu Gostei de seu sorriso, de seus olhares, podia ser para sempre, mas, talvez, não seja”
1 opmerking
Nu, helaas, ik denk dat de machinevertaling echt een deel van de nuance van de bewoording heeft weggenomen -- maar van wat ik kan ontleden tussen je originele tekst en de vertaling, is dit weelderig met taal. Ik hou van een samengestelde zin! Vertaling houdt niet van samengestelde zinnen omdat het soms het onderwerp van de zin verliest (dus vergeef me als het lijkt alsof ik iets heb gemist!), maar wauw! Dit werd prachtig weergegeven. Elke alinea had iets speciaals, zoals die eerste: "Quando ele sorria por algo que ela desconhecia, as borboletas no estômago agitavam-se quase que loucas para despertar as mais vibrationes sensações." Goed werk met metaforen en die fysiologische reacties om karakter te onthullen.
De andere kracht van je stuk is dat het een heel klein tijdvenster is dat op een zeer bevredigende manier wordt vertraagd. Er is een geweldig verhaal in de kleine momenten van de tijd. Die worden vaak over het hoofd gezien voor groot drama, maar het drama kan zijn dat twee mensen door een kamer naar elkaar kijken.
Een ander sterk punt is dat je ons toestaat hun gedachten en gevoelens over de situatie te zien. Dit was goed gedaan, "Eles nunca demonstravam o depois dos "Feliz Para Sempre" porque o depois era trágico." We zien dat ze het moment verkeerd interpreteert en het breekt ons hart.
Oh, god, en trouw aan je eigen waarschuwing aan ons over een tragedie -- sterft ze?? Dat zag ik aan het begin van het verhaal niet aankomen. De noot aan het einde is hartverscheurend.
Omdat je de connectie van het personage al zo goed laat zien, kun je misschien een deel van het pathos terugdraaien en toch je doel bereiken. Het gepraat over lotsbestemmingen en zielen kan soms een beetje overdreven zoet zijn, maar dat komt vooral omdat je ons al liet zien dat ze twee met elkaar verbonden zijn door een boek in een café; het voegt glazuur toe aan een toch al heerlijke cake. Vertrouw er in wezen op dat de lezers de ware liefde al hebben gezien ... je hoeft het niet te benoemen.
Goed werk!!!
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