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A palavra escrita foi uma espécie de terapia nos momentos mais complicados da minha vida. Serviu para colocar emoções e pensamentos, que não tinha coragem de dizer em voz alta, no mundo. Ajudou-me a seguir em frente e a ficar com a consciência mais leve.
Também me permitiu organizar as minhas ideias. Este gosto começou na pré-adolescência. Bastava um simples olhar, uma imagem ou uma conversa para na minha mente emergir logo uma história completa ou uma parte desta. Recordo-me de não conseguir tirar estas imagens da cabeça até as escrever no papel. Ficava com uma sensação de inquietude. Ao longo dos anos, e foram muitos já, fui colecionando várias visões para estes projetos que surgiam sem convite na minha cabeça. Visualizei livros, séries e até curtas-metragens. No entanto, sempre dei especial ênfase aos livros. Pessoalmente, sou fã dos géneros de ficção e de crime. Talvez um pouco de romance, também.
Escrevi a minha primeira curta-metragem e intitulei-a de Noites de Dúvida. A trama desenvolvia-se à volta de dois casais. A partir do guião, adaptei esta trama para um concurso, à qual dei o nome de Tentação. Contudo, esta foi a única ideia que alguma vez viu a luz do dia e saiu do papel.
Tenho em casa um dossiê cheio de ideias e nunca tive coragem de lhes dar vida. Talvez por medo ou vergonha, mas não me vou esconder mais. Este é o meu momento. Chegou a altura de partilhar a minha visão com o mundo.

Direitos autorais:

1. Guião “Noites de Dúvida”
2. Guião “Tentação”
3. Curta-metragem “Tentação”
4. Conto “Bailado Sangrento”
5. One pager do livro “Sobrevivente”
6. Peça de teatro “A Escolha”
7. Início do livro “Danos colaterais”
8. Textos do “Minicurso semana da escrita”

Empresas onde já trabalhei:

• Sonae MC
• Padaria - Pastelaria Flor Quinta do Picado

Trabalhos, tarefas e projetos para os quais já fui paga:

• Padaria
• Cafetaria
• Repor e cortar frutas e legumes
• Cortar queijo e fiambre
• Amanhar peixe
• Atendimento ao público

©Filipa Lopes