Tutorial Storytelling: ingredientes chave de um relato pessoal
Aprenda com Antonio Núñez as chaves básicas que todo relato deve ter para criar o seu
O storytelling, ou arte de contar histórias, saltou nas últimas décadas da esfera puramente narrativa para se infiltrar em outros aspectos da sociedade: marketing, política etc. Saber construir um relato pessoal com o objetivo de persuadir ou fascinar nossos ouvintes nos ajudará a definir melhor nosso papel como criativos e a distinguir nossa marca pessoal.
Antonio Núñez (@antonionunezstorytelling), consultor de comunicação e especialista em storytelling, oferece neste tutorial os ingredientes chave de um relato pessoal que consiga cativar e convencer sua audiência. Confira a seguir:
Antonio começa definindo o que é um relato: uma ferramenta de comunicação que consiste em uma sequência de eventos, carregada de emoções e sensações, e que ilustra um ou vários conflitos pessoais para terminar revelando uma verdade que traz sentido para nossas vidas. A seguir, detalhamos as diferentes chaves a se levar em conta na hora de criar um bom relato pessoal.
1. A sequência de eventos
Ou seja, as coisas que ocorrem no relato. Quando começar a escrever, você terá que escolher: quais informações deseja incluir e quais informações deseja deixar de fora? Você pode fazer uma lista de ideias que queira destacar e, em seguida, começar a pensar em como ordená-las.
Você pode fazer isso de forma cronológica mais ou menos elaborada (isto é, introdução, conflito, clímax, desfecho) ou incluir flashbacks que te permitam, por exemplo, começar no final e voltar ao início da história. De qualquer forma, tente não entregar mais que o necessário: o ideal é focar nas informações importantes, sem divagar.
2. O conflito
Sem conflito, não há relato. A audiência se perguntará o que faria no mesmo conflito que afeta seu personagem e ele servirá, portanto, para criar um laço de empatia com sua história.
Há vários tipos de conflito: o interno (problemas e desafios que o personagem tem consigo), o conflito de relação (problemas com outros personagens que seu protagonista terá que encarar) e o conflito com o ambiente (o personagem enfrenta uma natureza inclemente ou um ambiente que lhe parece hostil).
3. Emoções e sensações
As duas coisas estão muito relacionadas e são essenciais para qualquer relato pessoal. Um truque para conseguir emoções e sensações autênticas é, na hora de construir sua história, não prestar tanta atenção aos elementos sensoriais habituais (os diálogos ou o som, ou as imagens, no caso de um roteiro), mas em outros, como olfato ou tato. Que cheiro tem a rua pela qual passeia seu personagem? Qual é a textura do sofá em que ele senta?
Outra forma de especificar as emoções ou sensações que quer provocar no espectador é pensar em gêneros narrativos: seu relato será uma comédia, um drama, uma história de terror? Combinar gêneros ou utilizar gêneros inesperados em temas geralmente vinculados a um certo tom também podem ajudar a tornar sua história mais original.
4. O sentido vital
Todos os relatos eficazes deveriam esconder uma verdade, deveriam ser capazes de nos ensinar um modo concreto de ver a vida que possa agregar sentido e, de alguma forma, ser útil para que enfrentemos o mundo. A forma mais clara disto é a típica moral da história, a mensagem explícita ao final dos contos e fábulas. No entanto, não é necessário que seu relato seja tão óbvio. Você pode escolher até que ponto quer deixar clara a verdade da sua história.
Se quer aprender com Antonio Núñez a captar a atenção de seus clientes e a cativá-los mediante o uso do relato, conheça seu curso online: "Introdução ao storytelling pessoal".
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