Meu projeto do curso: Criação de histórias para crianças
por Ábida Barbosa da Penha @abbarbosadpenha
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Meu chinelo verde.
Aquele verão tão quente, trazia uma necessidade para a princesa do cotidiano, ela precisava de chinelos!
Mas ela amava sentir a areia em seus pés, sentir a grama, nadar descalça.
Enquanto o sol ardia cada vez mais na pele, ela sentia nos pés a sensação de fogo.
Ainda assim não sentia vontade de andar de chinelos, prefira está com pés livres. Até que certo dia, os seus amiguinhos da escola em um dos seus passeios pela vizinhança a convidaram para irem de bicicleta para o sítio da vovó Luzia.
Ela, logo se ajeitou para ir ao sítio com seus amigos, mas sua amiga Lourdes disse: Carol você não pode ir sem chinelos vai ter um momento que vamos precisar descer da bicicleta, e o chão vai ter espinhos e está muito quente.
Não! Não acredito! Vou perder o passeio e ainda não vou comer manga com seriguela.
Naquela noite Carol estava disposta a calçar os chinelos, no dia seguinte foi com sua mãe no mercantil da esquina de sua casa e dessa vez... não queria apenas bombons ou balões, ela desejou ter chinelos.
No meio daquele cabide de chinelos, um chamou sua atenção: os chinelos verdes. Um verde tão claro que parecia a vitória régia que ela viu no livro de ciências da escola.
Foi paixão à primeira vista, aqueles chinelos levariam Carol ao sítio, mas também pensou com ela mesma: de ir à igreja, à praça...se imaginou em muitos cenários e voltou para casa calçada.
Quando chegou me casa, mostrou as suas duas irmãs Luna e Mel, e ainda sentiu-se especial, porque o seu chinelo era o mais novo dentre todos, nem mesmo pisando em pedras conseguia sentia desconforto.
Na hora de dormir para a surpresa de seus pais, dormiu calçada, pensou em ir a novos lugares em sonhos com os seus chinelos verdes, mas quando estava quase agarrando nos braços do sono, seu pai tirou seus chinelos de seus pés e o passaporte para o novo mundo tinham saído de suas mãos, melhor dos pés.
Ela não teve forças para despertar e colocar os chinelos de volta nos pés.
Vencida pelo sono dormiu e muito, quando acordou a primeira coisa que fez foi: calçar-se, em breves segundos pensou nos sonhos perdidos daquela noite.
As 3 horas da tarde, seus amigos ao verem Carol calçada, lançaram o convite: vamos hoje ao sítio da Vovó Luzia? Carol, foi correndo pedir o sim de sua mãe e com o sim e os chinelos foram ao sítio. Chegando no quintal da Vovó Luzia foram ao pé de seriguela e com era o mais baixo, eles conseguiram escalar mais rápido e quando ela estava sentada em uma das galhas.
Sua amiga Lourdes perguntou: - Com o que você sonhou Carol na última noite? Ela respondeu: -Não lembro! Apenas lembrou que seus chinelos foram tirados dos pés, mas não quis contar a amiga daquela ideia um tanto estranha.
Quando estava chegando em casa da ida ao sítio, na casa da tia Júlia que também era sua vizinha, o som estava alto e tocando uma música que dizia: “viver é melhor do que sonhar ...!” Antes de dormir, agradeceu a Deus pelo dia e lembrou da aventura que os seus chinelos verdes tinham vivido com ela a tarde.
Sorriu e guardou os chinelos debaixo da rede, escolheu viver a aventura que seus pés pudessem sentir e escreveu a frase da música na porta de seu quarto com giz.
Agora nadar de chinelos verdes? Nem pensar!

1 comentario
ibrenman
Profesor PlusHola, Abid.
En primer lugar, gracias por compartir tu historia con nosotros.
Me gustó su historia, parece anclada en una experiencia real, lo que le facilita acercarse a los lectores. Echaba de menos más tensión en la historia, algo que desafiaría a Carol y la haría resolver su obstáculo. Tienes un hermoso material en tus manos, ahora tienes que trabajar en él.
Espero haber ayudado.
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