Meu projeto do curso: Escrita de narrativa original do princípio ao fim
por Lúcia Tânia Augusto @lucia_tania_augusto
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Conta-se que, há milênios, o Clã das Tartarugas teve de reunir-se para resolver dois fenômenos terríveis: uma doença que assolava as águas doce e salgada da ilha e as crises de desmaios que ocorriam, principalmente, com os adolescentes.
Chamaram a Curandeira e esta pediu, então, que convocassem Explícita, Tácito e as duas filhas: Mítica e Epo. Sabia-se que a família respeitava as tradições e reunia-se toda as noites para pedir misericórdia ao Grande Espírito e Contar Histórias.
Para estas tarefas mais difíceis a espiritualidade observava os membros mais disciplinados no respeito dos filhos aos pais, dos pais aos filhos e de todos aos ancestrais. Mais que isso, que tivessem práticas rituais de afeto aos ancestrais.
Dirigiram-se para o Totem Central "O Bastão que fala!", com todos do Clã em volta.
A Curandeira, repetiu a mensagem que ouvira:
"Diminuição acompanhada de sinceridade
promove extraordinária boa sorte, livre de erro.
É favorável ter um objetivo ou meta ideal.
Cuidado: A busca da verdade interior, dos ideais mais profundos do ser, livre das aparências e formalidades exteriores que, no correr da vida, acabaram tomando o lugar do essencial."
Neste momento, Epo e Mítica tiveram outro daqueles desmaios estranhos. Caíram e com as carapaças viradas para o chão e as patas apontando para cima, na direção da montanha. Lá, junto dos Mestres da Montanha decifraram o Oráculo: Todo o Clã deveria reunir-se à noite para contar e registrar com letras e imagens a história dos ancestrais.
Toda a cura estava lá mesmo, dentro de cada pessoa do lugar.
Desde então, para manter a saúde das águas e dos jovens iniciados, todos os anos, durante as sete luas, a tribo faz a leitura do livro e acrescenta novas histórias.
1 comentario
equra
Profesor PlusMuy bien, Lucía.
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