Leila Nogueira

Eu nasci numa região de Cerrado
E muito cedo aprendi que esse bioma é sagrado!
Cresci na inquietação do que poderia fazer eu,
Para retribuir tudo o que está terra me deu

E conheci a Bordana,
Me identifiquei com o projeto,
Bordar planta do cerrado:
Achei o caminho certo!

Entrei na cooperativa e aprendi vários pontos:
Com o Margarida, faço flores;
Com o Ponto Atrás, o tronco;
Com o Nozinho Francês, faço a flor do Ipê,
O gigante do cerrado, que o mundo inteiro qué vê!

A flor do camping de várzea,
Eu faço com o Ponto Estrela;
Além da flora, bordo a fauna,
Que prazer em fazê-la!

Talo, nervura da folha,
Esses faço com o Ponto Haste,
Alinhavo o caminho
Do mundo que eu faço parte,
Quando me aposentar,
Vou me dedicar a arte!